a dor do ciúme
érika era o azul
entre a serra e o vinhedo
a jura secreta
na carne das vinículas
nosso segredo sagrado
por entre as vinhas de Bento
o beijo quase rasgado
dentro das taças de vinho
e tanto amor prometemos
em rendas brancas de linho
érika era o azulzinho
por entre as tranças do vento
bebendo meu desalento
no interior da cozinha
e a mãe sôfrega na cama
ardendo o seu queixume
fazendo amor e
vertendo a dor do ciúme
Federico Baudelaire
por enquanto vou te amar assim em segredo como se o sagrado fosse o maior dos pecados originais
terça-feira, 14 de fevereiro de 2023
múltiplas poéticas
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